Trandutor

sexta-feira, 26 de junho de 2020

DICIONÁRIO DA IDADE MÉDIA

POSTAGEM 20



A idade Média, conhecida pela grande maioria dos brasileiros como o “período das trevas”, é geralmente associada à repressão e a violência. Este dicionário pretende desfazer este equivoco grosseiro e mostrar que no bojo da idade média gerou-se o mundo moderno.
Ele fornece uma apresentação do pensamento atual sobre os protagonistas, eventos e temas principais relacionados com a história da Europa – desde a Escandinávia até o Oriente Médio – entre os anos de 400 e 1500, aproximadamente. Estabelecendo um equilíbrio entre verbetes concisos sobre batalhas, tratados, indivíduos e localizações principais e um tratamento mais discursivos de t´picos de maior interesse, o Dicionário da Idade Média serve de guia estimulante tanto para principiantes como para especialistas a fim de habilitar o leitor a seguir estimulante tanto para principiantes como para especialistas
A fim de habilitar o leitor a seguir uma linha criativa de investigação de verbetes para verbetes, as remissões foram especialmente organizadas para auxiliar a liberdade de movimento dentro do texto, sem prejudicar a legibilidade. Enriquecida por ilustrações escolhidas por seu interesse documental, por mapas e quadros genealógicos, além de completa e atualizada bibliografia, esta edição brasileira do dicionário da idade média não deve faltar em nenhuma biblioteca.
“A riqueza da obra é extraordinária. Os colaboradores são notáveis em apresentar a época medieval como uma verdadeira fonte de riqueza e benefícios à civilização ocidental” 

JORNAL DO COMERCIO. 

“O Dicionário da idade média é, sem qualquer sombra de dúvida, uma obra de fundamental importância além de oportuna, pois representa autêntico mapa para se compreender os mais diversos aspectos, personagens, instituições, processos e criações de um período cada vez mais pesquisado pelos historiadores e pelos centros universitários de vários países, principalmente da Europa”

CORREIO DA BAHIA

“É Tudo feito com grande cuidado, os critérios para a seleção dos verbetes, o zelo pela informação precisa, a exposição sintética das matérias polêmicas, sem falar na qualidade de impressão e da tradução”.

JORNAL DO BRASIL.

LIVRO: AS ORIGENS DO SEXO

POSTAGEM 19
LIVRO: AS ORIGENS DO SEXO
UMA HISTÓRIA DA PRIMEIRA REVOLUÇÃO SEXUAL



Foram 20 anos de pesquisa, consultando de obras artísticas e diários pessoais a registros criminais e tratados filosóficos, antes que Faramerz Dabholala finalizasse seu livro. As origens do sexo: uma história da primeira revolução sexual, que a biblioteca Azul lança no Brasil.

No livro, Dabholwala alterna a perspectiva histórica com trajetória individuais de muitos homens e mulheres para compreender a evolução da forma como o homem encara – e pratica – o sexo ao longo da história, com destaque para a mudança de paradigmas trazida pelo iluminismo, que suscitou a primeira grande revolução sexual do ocidente, segundo o pesquisador, professor de Oxford e membro da Royal Historical Society. Dabholala, mostra em as origens do sexo que, desde o início da história humana, quase todas as civilizações prescreveram leis severas contra algum tipo de imoralidade sexual, mas foi a partir da idade média que o sexo ilícito foi tratado com crescente vigor como crime público.

A revolução sexual teve início com a derrocada da disciplina pública, fruto da Reforma Religiosa e do conflito que se estabeleceu a partir dela, quando o sexo consensual fora do casamento foi aos poucos passando para a esfera do privado, além da coerção legal. Mas foi o iluminismo que mudou definitivamente a maneira como a sociedade via o sexo.

 O modo de pensar iluminista alterou as noções de religião, verdade natureza e moralidade de quase toda a população transformando atitudes e comportamentos. Essa maior pluralidade de visões morais teve como efeito o avanço da liberdade sexual ao longo do século XVIII. Essa mudança radical lançou os alicerces da cultura sexual até hoje.


O iluminismo varreu uma visão de mundo mais investida de autoridade, trazendo novas perspectivas e algumas tensões irresolúveis que fazem parte da condição moderna o crescimento da liberdade sexual, o predomínio do modo urbano de viver e discutir sexo, a noção de que os homens são por natureza mais sexualmente ativos e as mulheres mais passivas, uma associação entre moral e classe, a distinção entre público e privado, comportamento natural e antinatural, pornografia e celebridade.

FILME: O NOME DA ROSA

POSTAGEM 18
EM NOME DA ROSA




Um monge franciscano investiga uma série de assassinatos em um remoto mosteiro italiano. Isso provoca uma  guerra ideológica entre os franciscanos e os dominicanos. Enquanto o monge lentamente soluciona os misteriosos assassinatos.


FILME: EM NOME DE DEUS

POSTAGEM 18
FILME EM NOME DE DEUS.




Em Nome de Deus foi lançado em 1988, tem direção de Cliver Donner, é um filme que atende ao gênero: drama, o romance é histórico.

Em nome de DEUS se passa na França no século 18. Um romance histórico baseado em fatos reais mostra a Igreja Católica numa época em que os dogmas eram a base para a cristandade. Pedro Abelardo (1079 - 1142) um teólogo e professor de filosofia, conhecido por suas teorias polemicas que, chegou ser acusado de praticar heresia e é nesse momento que Abelardo é convidado para dar aula na escola de Notre - Dame. A primeira universidade livre da França é quando conhece Heloísa, (1100 - 1164) uma nobre garota por quem ele vive um amor proibido pela Igreja. Porque Abelardo é um teólogo e tem seus votos com o celibato e mais tarde pelo tio de Heloísa o cônego Fulbert, um nobre que detêm a guarda de Heloísa e quer que ela se case com outro nobre dono de vários castelos em toda a França.
 A força do amor entre os dois coloca em choque os dogmas da Igreja, uma vez que um teólogo jamais pode se envolver com uma dama e ao se apaixonar perdidamente um pelo outro eles se tornam " humanos" ( com sentimentos e prazeres ) e deixam o amor falar mais alto. Heloísa engravida de Pedro, rompendo com os paradigmas da Igreja na Idade Média.

Mas nem por isso a Igeja os deixou em paz, quando Heloísa foi para pallet no interior da França para esconder uma gravídez ficando aos cuidados da irmã de Abelardo

Depois eles se casam às escuras e antes mesmo de consumarem seu casamento, Abelardo é pego e castrado a mando do tio de Heloísa. Os dois ficam sem se falar e trocam suas juras de amor através de cartas. Ela vai para o convento de Santa Maria em Argenteul e ele constrói um mosteiro ao lado do convento, mas mesmo assim só se falam por cartas. Fica claro que os dois acabaram por atender os anseios da Igreja e terminam suas vidas trabalhando em prol de uma Igreja mais madura e consciente dos atos humanos,

" Aberlardo morre aos 63 anos em 1142 e Heloísa ergueiu um grande sepulcro em sua homenagem, e faleceu algum tempo depois, sendo, por iniciativa se suas alunas, sepultada ao lado de Abelardo".

E se falam ainda que" ao abrirem à sepultura de ABerlardo, para ali depositarem Heloísa, encontraram seu corpo ainda intacto e de braços abertos, como se estivesse aguardando a chegada de Heloísa.

OBS: O resumo é uma abreviação de um texto feito sobre o filme pelo autor: PS Arantes.




FILME: O SÉTIMO SELO

POSTAGEM 17
FILME O SÉTIMO SELO





SINOPSE
Não recomendo para menores de 16 anos

Após dez anos, um cavaleiro ( Max Von Sydow) retorna das Cruzadas e encontra o país devastado pela peste negra. Sua fé em DEUS é sensivelmente abalada e enquanto reflete sobre o significado da vida, a Morte ( Bent Ekerot) surge à sua frente querendo leva-lo, pois chegou a sua hora. Objetivando ganhar tempo, convida-a para um jogo de xadrez que decidirá se ele parte com a Morte ou não, Tudo depende da sua vitória no jogo e a Morte concorda com o desafio, já que não perde nunca.

FILME: FUGA DE SOBIBOR O CAMPO DO INFERNO

POSTAGEM 16
 filme "Fuga de Sobibor, 1987".🍃📚🌿🎞️📹🎥📽️💿💿


20/06/1942. Segunda Guerra Mundial: Acontece a mais espetacular fuga de prisioneiros no campo de concentração de Auschwitz. 


A primeira fuga de Auschwitz ocorreu logo em seus primórdios, em 6 de julho de 1940, quando o polonês Tadeusz Wiejowski fugiu com a ajuda de trabalhadores civis poloneses empregados do campo.

Pelo menos 802 prisioneiros – 757 homens e 45 mulheres – tentaram escapar de Auschwitz durante seus anos de funcionamento, dos quais 144 foram bem-sucedidos. O destino de 331 deles é até hoje desconhecido. Uma punição comum para os que tentavam fugir era a morte por inanição; as famílias daqueles que conseguiam escapar eram muitas vezes presas e internadas, exibidas com destaque pelo campo para inibir os outros. Sempre que alguém conseguia realmente escapar, a SS escolhia aleatoriamente dez prisioneiros do alojamento de onde havia ocorrido a fuga e os fazia passar fome até morrer.

A mais espetacular fuga de Auschwitz-Birkenau ocorreu em 20 de junho de 1942, quando três poloneses e um ucraniano fizeram uma fuga ousada. Os quatro escaparam vestidos de guardas SS, armados e num carro oficial, um Steyr 220, roubado do próprio comandante do campo, Rudolf Höß. Os fugitivos levaram com eles um relatório sobre as condições do campo escrito por Witold Pilecki. Nenhum deles jamais foi capturado.



Fonte: http://www.ricardoorlandini.net/hoje_historia/ver/56643/segunda-guerra-mundial-acontece-a-mais-espetacular-fuga-de-prisioneiros-no-campo-de-concentracao-de-auschwitz


quinta-feira, 25 de junho de 2020

LIVRO: O TIRADENTES UMA BIOGRAFIA DE JOAQUIM JOSÉ DA SILVA XAVIER


postagem 15
Tiradentes : uma biografia de Joaquim José da Silva Xavier


Apropriada para os mais diferentes fins desde o começo do período republicano, a figura de Tiradentes adquiriu o status de mito, mas curiosamente não havia ainda uma narrativa histórica que tivesse por centro a sua vida. Uma das causas dessa ausência é sem duvida a parca documentação disponível sobre o " mártir da inconfidência. "

É de grande dimensão o resultado obtido por Lucas Figueiredo: com recursos a uma pesquisa abrangente em acervos nacionais e estrangeiro, e às descobertas mais recentes da historiografia, o autor reconstitui a trajetória do alferes, desde a sua experiencia familiar, os anos de juventude, quando foi mascate, o trabalho no baixo escalão dos oficiais - enfrentando as engrenagens da burocracia estatal - , o oficio paralelo de tratar (e tirar) dentes, até seu envolvimento na Conjuração Mineira.
 Em paralelo, descortina-se um retrato vivido das Minas Gerais e do Rio de Janeiro do Século XVIII: seus personagens, acontecimentos,e a circulação dos ideais revolucionários.
Deixando para trás as especulações e os relatos fabricados, e unindo verve literária e rigor histórico, este livro é um trabalho impar de investigação, que dá a Tiradentes a dimensão humana apagada na formação de sua história.

Joaquim José da Silva Xavier, o Tiradentes, foi um mártir da Inconfidência Mineira e seu dia é celebrado em 21 de abril desde 1965. Ele foi enforcado em 21 de abril de 1792, na praça da Lampadosa ( atual Praça Tiradentes ),  no Rio de Janeiro.


praça Tiradentes centro do Rio de Janeiro


Tiradentes esquartejado, de Pedro Américo, 2,70 X 1,65 M, 1893, Museu Procópio, Juiz de Fora, MG


Segundo a historiadora de arte, Maraliz Christo, a tela de Pedro Américo foi rejeitada pela critica em sua primeira aparição pública, no Rio de Janeiro, em 1893.O quadro, longe de mostrar um herói em ação, o retrata morto, aos pedaços, fugindo dos cânones republicanos de sugerir uma visão de futuro, do herói vivo ou revivido nos ideais do novo regime que se implantava. A imagem assustadora de Tiradentes esquartejado foi adquirida pela prefeitura de Juiz de fora por intermédio de um vereador que coordenava o Museu Mariano Procópio. Lá permaneceu esquecida por cinquenta anos quando, em 1943, foi reproduzida no livro biográfico de Pedro Américo, escrito por Cardoso de Oliveira.

livro biográfico de Pedro Américo, escrito por Cardoso de Oliveira


A tela de Pedro Américo traz, contudo, alguns símbolos que reforçam a representação mítica de Tiradentes. Além da aparência de Cristo, o crucifixo ao lado da cabeça reforça a semelhança do herói martirizado com Jesus supliciado. A cabeça decepada e o corpo esquartejado sobre o cadafalso, como sobre um altar, destacam a violência do sistema colonial e também evocam a traição de que Tiradentes fora vítima. Traído por Joaquim Silvério dos Reis, o novo Judas, e também pelos companheiros que se acovardaram e deixaram cair sobre ele toda a culpa. Culpa que ele assumiu de boa vontade – fatos que calavam profundamente no sentimento popular, marcado pela religiosidade cristã.
A pintura de Pedro Américo deu continuidade à mitificação e heroicização de Tiradentes. Em 1949, Portinari pintou “Os despojos de Tiradentes no caminho de Minas” mantendo a aproximação com a simbologia religiosa. O painel mostra os pedaços do corpo pendendo de postes e mulheres ajoelhadas que lembram a cena do Calvário.


Painel Tiradentes, detalhe, Cândido Portinari, 1949, Salão do Memorial da América Latina, SP.

 A força do mito atravessou décadas e marcou outras datas contemporâneas: a inauguração de Brasília, a nova capital da República, em 1960 e o anúncio da morte de Tancredo Neves, o primeiro presidente civil eleito depois do regime militar. A notícia do óbito presidencial, em 21 de abril de 1985, associou Tiradentes ao presidente que prometia a instauração da liberdade e a democracia. Três dias depois, comentava Eliakim Araújo no programa Globo Repórter (24/04/1985): “Esta noite, quando a histórica São João Del Rei enterrou o seu presidente, reuniu num só destino dois filhos ilustre de seu chão: Tancredo de Almeida Neves e Joaquim José da Silva Xavier, o Tiradentes. Patrono cívico da Nação brasileira”. O mito alimentava outro mito.


Diferente do que mostram as imagens dos livros didáticos, Tiradentes nunca usou barba e cabelos longos, por ser militar, o máximo que poderia usar era um discreto bigode. Na hora do enforcamento, ele estava de cabelo raspado e barba feita, Após o enforcamento, seu corpo foi esquartejado. As 4 partes foram postas em alforjes com salmora, para serem exibidas no caminho entre Rio de Janeiro e Minas Gerais. Sua cabeça ficou exposta em um poste, em praça pública. Na terceira noite, foi roubada e nunca mais encontrada. A casa de Tiradentes em Vila Rica foi demolida e o chão,salgado para que nada brotasse naquele solo.




Análise gráfica de Tiradentes Esquartejado: O infográfico acima traz mais detalhes sobre o quadro

Café com Notícia 19 de Fevereiro 2021

Postagens do Blog