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terça-feira, 30 de junho de 2020

LIVROS : COLEÇÃO DE EDUARDO BUENO ( TERRAS BRASILIS )

POSTAGENS 25

A VIAGEM DO DESCOBRIMENTO - BRASILIS VOL 01


Entre na caravela de Cabral. circule por entre soldados e marujos, pilotos Árabes e astrólogos judeus, intérpretes hindus e nobres lusitanos. Descubra o que comiam e quanto ganhavam esses homens. Viaje com eles por mares tempestuosos e calmarias enervantes. Saiba que força politica e econômicas, moviam a esquadra que chegou ao Brasil, mergulhando no mundo da Escola de Sagres e do Infante D. Henrique - Um herdeiro dos Cavaleiros Templários. Este livro busca o relato da nossa história como uma grande aventura - em que homens precisaram vencer seus limites na busca de um novo mundo. 

NÁUFRAGOS, TRAFICANTES E DEGREDADOS VOL II




Segundo volume da coleção Terra Brasilis, que se tornou um dos maiores sucessos editoriais do país neste ano – O livro abre a série. A viagem do Descobrimento, liderou as listas de mais vendidos – Náufragos, traficantes e Desgredados, de Eduardo Bueno, revela, com dramaticidade e riqueza de detalhes, um dos períodos mais empolgantes, porém menos abordados, na nossa história -  As primeiras expedições ao Brasil, que ocorreram em seguida à descoberta, de 1500 a 1531. Eduardo Bueno fez uma pesquisa minuciosa em documentos de época, como os diários de bordo, relatos de viagem e fragmentos de cartas, para reconstituir, com precisão e vivacidade, a incrível saga enfrentada pelos primeiros homens brancos que viveram no país.

Os que vieram parar nas praias brasileiras pelo acaso de um naufrágio, os que chegaram nas primeiras missões de exploração, os condenados ao degredo e os que simplesmente decidiram fica no Brasil por livre e espontânea vontade. Conhecer a história desses homens – vários deles casados com as filhas dos principais chefes indígenas, exercendo importantes papel na tribo e intermediando o comércio com as potências europeias – é indispensável para se entender os rumos do futuro país. Nessa galeria de personagens extraordinárias, figura- chave na ocupação e colonização do Brasil, vamos encontrar, além do monológico, Caramuru e de João Ramalho, outros bem menos conhecidos, como o misterioso Bacharel de Cananéia, primeiro grande traficante de escravos do Brasil, o Grumete Francisco Del Puerto, que viveu 14 anos entre os nativos do prata e depois traiu os europeus, ou o intrépido Aleixo Garcia, que em 1524 marchou de Santa Catarina, com um exército particular de dois mil índios, para atacar as cidades limítrofes do império Inca. Ao resgatar o papel desempenhado por estes, que podemos considerar os primeiros brasileiros. Bueno ilumina as três décadas esquecidas de nossa história oficial, período em que, entre outros fatos de grande destaque, o Brasil adquiriu seu nome e serviu de modelo para a Utopia, de Thomas Morus.



Capitães do Brasil: A saga dos primeiros colonizadores


Quem foram os primeiros colonizadores do Brasil? por que foram designados para assumir as grandes propriedades de terra e que missão esses donatários iriam desempenhar na nova colônia?
Os doze escolhidos, nomeados capitães do Brasil, eram conquistadores que lutaram na África ou na Índia, militares, funcionários graduados – todos ligados à coroa portuguesa do ´século XVI. Esses homens deixaram tudo para trás a fim de se tornarem os representantes da metrópole no extenso e longínquo território além – mar.

Suas histórias marcadas por incríveis aventuras – mas também por grandes tragédias. Alguns desses capitães venderam todos os seus bens para se mudar para as capitanias e acabaram perdendo tudo ao chegar aqui, Um morreu no mar. Outro foi acusado de heresia e preso por seus próprios colonos. Houve até um que foi devorado por um Tupinambá.

Este livro narra a surpreendente saga de capitães do Brasil no período de 1530 a 1550, revelando os jogos de poder, a ambição e o projeto da coroa portuguesa para a colônia do outro lado do Atlântico, virtualmente abandonada desde a expedição de Cabral.

Capitães do Brasil é o terceiro volume de coleção Brasilis, que alcançou a marca de 1 milhão de exemplares vendidos e inaugurou um estilo leve, crítico e divertido de contar a história de nosso país.

A COROA A CRUZ E A ESPADA VOL IV



LEIA UM TRECHO DO LIVRO
INTRODUÇÃO

Restavam apenas destroços. Ainda assim, tão logo a caravela comandada por Gramatão Teles contornou a ponta do padrão e penetrou na baía de todos os Santos, o capitão e seus homens avistaram a Vila do Pereira – ou o que sobrava dela.
A antiga povoação se erguia numa pequena enseada na margem esquerda da baía, bem próxima à saída para o oceano. Antes mesmo de desembarcar, os recém – chegados devem ter percebido que, virtualmente, nada poderia ser aproveitado do vilarejo que fora a sede da capitania da Bahia.

A torre do Pereira, um prédio de pedra e cal com dois andares de altura, jazia em ruínas. Depois de meses jogando na praia, os quatro canhões que a guarneciam tinham sido levados por franceses que recolhiam pau – brasil à revelia das leis de Portugal. Da cerca de toras, a antiga
” tranqueira” de pau a pique erguida ao redor do vilarejo, sobravam apenas troncos calcinados.
As casas de barro e palha haviam sido arrasadas, e as casas de pedra, chamuscadas e sem telhado, só abrigavam insetos. Quando o vento soprava de sudeste, portas e janelas batiam lugubremente.
A desoladora visão que a vila do Pereira oferecia naquele princípio de verão de 1549 era um retrato em cores dramáticas da situação em que se encontravam as demais capitanias espalhadas pelo litoral do Brasil. Implantado 15 anos antes, em março de 1534, o regime das donatarias surgira como a solução mais engenhosa para dar início à ocupação da América portuguesa. Com a sua atenção e os recursos do tesouro Régio voltados para as riquezas do Oriente, o rei D. João III e seus conselheiros haviam transferido para a iniciativa particular a responsabilidade de ocupar o vasto território sul – americano, até então praticamente abandonado trinta anos após a descoberta de Cabral.

Nas remotas capitanias do Norte, as tentativas de ocupação tinham redundado em naufrágios e tragédias, e elas nunca chegaram a ser colonizadas. Em duas outras donatarias a revolta dos indígenas contra os abusos dos colonos provocara devastação: Ilhéus (cedida a Jorge de Figueiredo Correia, tesoureiro do reino). Havia sido atacada pelos ferozes Aimoré, e São Tomé (que pertencia ao capitão Pero de Góis) fora destruída pelos ainda mais temíveis Goitacá. As capitanias de Itamaracá e do Espirito Santo estavam nas mãos de comerciantes ilegais de pau brasil. Tanto portugueses como franceses, enquanto porto Seguro se achava à beira de uma guerra civil, com seu donatário, Pero do Campo Tourinho, preso pelos colonos e, após um processo espúrio, enviado a ferros para os tribunais da inquisição em Lisboa, isolada nas lonjuras do litoral sul, São Vicente sobrevivia aduras penas. Nos três lotes restantes, sequer houve tentativas de ocupação: a capitania do Ceará (que pertencia ao funcionário do tesouro Régio Antônio Cardoso de Barros), o lote do Rio de Janeiro (que era parte da capitania de São Vicente e pertencia ao fidalgo Martim Afonso de Souza) e a capitania de Sant’Ana (hoje Paraná e Santa Catarina, do militar Pero Lopes de Souza, irmão de Martim Afonso) permaneceram abandonadas por seus donatários.




Eduardo Bueno


EDUARDO BUENO é escritor, jornalista, editor e tradutor, com a coleção Brasilis, que reúne A viagem do descobrimento, Náufragos, traficantes e degredados, capitães do Brasil e a coroa, a cruz e a espada, tornou-se o primeiro autor brasileiro a emplacar simultaneamente quatro títulos entre os cinco primeiros nas listas de mais vendidos dos principais jornais e revistas do país. Eduardo Bueno também traduziu 22 livros, sendo o principal deles o clássico On the Road – pé na estrada, de jack Kerouac, que marcou o desembarque da “literatura beat” no Brasil, com 30 anos de atraso, Ao longo das décadas de 1980 e 1990, editou mais de 200 títulos, de autores brasileiros e estrangeiros, tendo colaborado com algumas das principais editoras brasileiras, como jornalista, trabalhou nos principais veículos de comunicação, entre eles a Rede Globo, a TV cultura, a TVE – RS e os jornais O Estado de São Paulo e Zero Hora. Já dirigiu e estrelou um programa sobre história do Brasil no Fantástico, da TV Globo, e foi o primeiro apresentador do Historu Channel no Brasil. Eduardo Bueno ganhou dezenas de prêmios, dentre eles o Jabuti, em 1999, e a ordem do Mérito Cultural concedida pelo Ministério da cultura do governo federal.



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Café com Notícia 19 de Fevereiro 2021

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