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sexta-feira, 17 de julho de 2020

COLEÇÃO HISTÓRIA DA GENTE BRASILEIRA ( MARY DEL PRIORE ) VOLUME 1 COLÔNIA , VOLUME 2 IMPÉRIO , VOLUME 3 REPÚBLICA MEMÓRIA ( 1889 - 1950 )

POSTAGEM 48




SINOPSE:

A História do pais é comumente contada por meio de grandes fatos e nomes, vitórias e fracassos que marcaram a nação ou a sua economia. O povo, seus hábitos e sua vida cotidiana sempre foram relegados e esquecidos, sem receber a visibilidade que merecem.
Suas histórias foram deixadas atrás das cortinas, mas chegou a hora de conhece-las. Mary Del Priore nos presenteia, neste livro, com as verdadeiras histórias do país, aquelas que retratam intimamente a vida da gente brasileira. Nele, você vai descobrir como as pessoas se vestiam, onde moravam, o que comiam, o que faziam para se divertir e tantos outros fatos menores, que muito dizem sobre elas – e sobre nós.
Os personagens aqui vão além daqueles conhecidos, como Tiradentes ou D. Pedro I: somos todos nós. Afinal, é conhecendo nossas raízes, as histórias de nosso povo e objetos que usavam que seremos capazes de compreender melhor o país ei que vivemos e de construir um futuro mais promissor. Portanto, que tal olhar pelo buraco da fechadura e descobrir o que há por trás das cortinas do Brasil?



SINOPSE:

Quantos heróis, líderes e grandes figuras fazem a história de um país cem, duzentos, ou até menos. Contada de forma tradicional, ela privilegia um seleto grupo de personagens ilustres. Mas não são eles que definem a nação da forma como a conhecemos. A história de um país é traçada por milhares de anônimos, homens e mulheres que constroem caminhos e jeitos de viver e se relacionar.
A História do Brasil é escrita no dia a dia, pela totalidade das suas gentes. No segundo volume de “História da gente Brasileira” a escritora e historiadora premiada aborda um dos momentos mais interessantes de nossa trajetória, a partir de um ângulo que vai além do convencional ao focar nos detalhes da vida cotidiana.
Hábitos, costumes, modos de vestir, de falar, moradias, divertimentos, o papel da mulher... Nada passa despercebido pelo olhar sensível e acurado de Priore.
Ricamente ilustrado, o livro traz ainda reflexões sobre a formação das grandes cidades – ajudando a explicar as diferenças regionais que até hoje marcam o país, além de questionar o mito do homem cordial ao contar com minúcias como se deram as diversas revoltas que explodiram neste período.

Portando, que tal olhar pelo buraco da fechadura e descobrir o que há por trás das cortinas do Brasil Império?




Sinopse:

Mary Del Priore dá continuidade à saborosa série “História da Gente Brasileira “em que, pela simplicidade da vida cotidiana, busca a resposta para como nos tornamos que somo hoje.
No terceiro volume, a historiadora aborda a primeira etapa de nossa República por meio das memórias daqueles que viveram todas as mudanças políticas, econômicas, sociais e comportamentais pelas quais o Brasil passou durante o intenso período compreendido entre os anos de 1889 e 1950.
De Deodoro da Fonseca e Eurico Gaspar Dutra, passando pela Era Vargas, o país teve 16 presidentes, mas o que guia a narrativa são as vozes, carregadas dos mais diversos sotaques, de quem viveu o dia a dia das ruas e o transformou em palavras escrita.

Entre eles estão memorialistas/escritores que deixaram marcas definitivas na cultura nacional, como José Lins do Rego, Zélia Gattai e Erico Veríssimo, cujas descrições nos convidam a percorrer o passado e aproximam a literatura da história – e toda história que esses autores contam é também a nossa.


file:///C:/Users/Pessoal/Downloads/Repu%CC%81blica%20%E2%80%93%20Memo%CC%81rias%20-%20Vol.%203%20-%20Mary%20Del%20Priore.pdf

quinta-feira, 16 de julho de 2020

vídeo O Amor Homoerótico na Roma Antiga/ Prostituição em Pompeia/ Amuletos Romanos em Forma de Pênis alados para proteção/ as moedas eróticas Romanas

POSTAGEM 47

 vídeo O Amor Homoerótico na Roma Antiga


Prostituição em Pompeia






Ostentar Pênis como amuleto era usual meio empregado pelos antigos como forma de combater as moléstias e buscar cura e garantia de saúde. Os romanos utilizavam amuletos fálicos, conhecidos como “fascinum”, com o propósito de aumentar a energia sexual, capacidade reprodutiva e prevenir contra doença que afetassem o desempenho sexual ou mesmo com interesses mais abrangentes de proteção contra qualquer doença. Outro uso muito comum e popular do Fascinum era o de evitar o mau olhado e efeitos da inveja. 
Ainda na infância e adolescência os meninos já ostentavam esses símbolos com o intuito protetor, mas não era incomum que a precaução fosse empregada pelo país mesmo quando seus filhos eram bebês.



Fascinum de Pompéia


Variações galo – romano de amuletos fascinum em bronze


As moedas Eróticas Romanas



As moedas romanas com imagens sexuais são conhecidas como spintria e e eram cunhadas em bronze ou latão no primeiro século da era cristã. O propósito de tais moedas não é ainda definido com clareza, mas especula-se que elas eram utilizadas nos bordéis em lugar das moedas usuais – que costumavam ter efígies de governantes. As spintria e foram encontradas em diversos locais diferentes que fizeram partes do domínio romanos, o que sugere que eram amplamente adotadas.










FILME A PAPISA JOANA / ARQUIVO CONFIDENCIAL A PAPISA JOANA/ PAPISA JOANA HISTÓRIA PROIBIDA PELA IGREJA CATÓLICA


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PAPISA JOANA TREILER DO FILME ( legendado )


DOCUMENTÁRIO A PAPISA JOANA


PAPISA JOANA  A HISTÓRIA PROIBIDA PELA IGREJA CATÓLICA 



ARQUIVO CONFIDENCIAIS  A PAPISA JOANA

POSTAGEM 45

Livro  A Papisa Joana


Papisa Joana

Autora: Donna woolfolk Cross
Tradutor: Paulo Schmidt
Gênero: Romance Histórico

Sinopse:

No ano de 814, Idade Média, que ficou conhecida como a Idade das Trevas, as mulheres eram impedidas de estudar, podiam ser estupradas e até mortas pelos maridos. O conhecimento estava sufocado, os países hoje conhecidos na Europa não existiam, nem os idiomas modernos. Cada região tinha o seu dialeto e a lingua culta era o latim, herdada do Império Romano, que já havia sido derrubado pelas invasões bárbaras. Foi neste período sombrio que uma mulher passou a maior parte de sua vida vestida de homem, estudou medicina, foi médica do papa e tornou-se ela mesma papisa – durante dois anos. A história da Papisa Joana foi conhecida até o século XVII, quando o Vaticano resolveu apagá-la da história da Igreja. Não adiantou. Dona Woolfolk Cross pesquisou, descobriu os arquivos e achou a história tão fascinante que a transformou num romance, em que aventura, sexo e poder cruzam-se com maldições, guerras e heresias. O livro foi transformado num grande filme que estréia até o final do ano no Brasil.

A mulher Papa: um segredo que o Vaticano esconde há séculos!

Geração Editorial lança no Brasil “Papisa Joana”, o romance da escritora Donna Woolfolk Cross que conta a história da mulher que se disfarçou de homem e chegou a governar a Cristandade por dois anos
Há muitos anos a Igreja Católica tenta negar sua existência, mas as evidências não deixam dúvidas: existiu uma mulher que ocupou o trono papal. Esse mistério do passado e a veracidade sobre a Papisa Joana foram desenterrados pela escritora Donna Woolfolk Cross e transformados num grande romance histórico, que põe por terra a argumentação da Igreja de que essa mulher enigmática seria apenas uma lenda. A pesquisa, que durou mais de sete anos, reuniu todos os fatos conhecidos da vida de Joana, extraídos de documentos raros em inglês, espanhol, francês, italiano e latim. Além disso, num brilhante esforço de reconstituição de época, a autora retrata em “Papisa Joana” como era o século IX, o estilo de vida das pessoas, o preconceito contra as mulheres e a forma de funcionamento do clero.

Joana nasceu em 814, na aldeia de Ingelheim, no mesmo dia da morte do lendário Carlos Magno. O período era conhecido como Idade das Trevas, uma época brutal, de ignorância, miséria e superstição sem precedentes. Não existiam ainda os países europeus modernos, nem seus idiomas, apenas dialetos locais, sendo a língua culta o latim.

Com a morte do imperador Carlos, o Sacro Império Romano degenerou num caos de economia falida, pestes, guerras civis e invasões por parte de viquingues e sarracenos. A vida nesses tempos conturbados era particularmente difícil para as mulheres, que não tinham quaisquer direitos legais ou de propriedade.

A lei permitia que seus maridos batessem nelas, o estupro era encarado como uma forma menor de roubo. A educação das mulheres era desencorajada, pois uma mulher letrada era considerada não apenas uma aberração, mas também um perigo. Não havia para as mulheres outra alternativa a não ser se conformar com as limitações impostas ao seu sexo.

Foi nesse “meio” que Joana cresceu, aprendendo que apenas os homens poderiam conquistar um espaço na sociedade. Decidida, ela corajosamente se disfarça de rapaz quando adolescente, e ingressa num mosteiro beneditino, sob o nome de “irmão” João Ânglico. Graças à sua inteligência e determinação, ela rapidamente se destaca como erudita e médica, até que, sob a ameaça de ter seu disfarce revelado, parte para Roma, onde se torna médico do próprio papa.

Antes, porém, de cumprir seu destino e ocupar ela mesma o mais glorioso trono do Ocidente, Joana precisa superar obstáculos tremendos, como o seu amor pelo conde franco Gerold e as armadilhas do maquiavélico cardeal Anastácio, seu arquirrival.

O livro “Papisa Joana” foi transformado em filme
pelo cineasta alemão Sönke Wortmann 

Constantin Film, a mesma produtora que fez “O Nome da Rosa”, terminou de filmar “Papisa Joana” em janeiro. O roteiro é baseado no livro “Papisa Joana” da escritora Donna Woolfolk Cross, que vai figurar nos créditos do filme como “consultora criativa”. Donna também assistiu às gravações, que ocorreram na Alemanha e no Marrocos. “Eles precisavam me tirar à força do set no final de cada dia de filmagem. Foi extraordinário observar tanta gente — atores, operadores de câmera, maquiadores, extras, até animais — reconstituindo cenas e diálogos que eu havia escrito na solidão do meu pequeno escritório”, declara a escritora.

Personagem fascinante

A papisa Joana é um dos personagens mais formidáveis de todos os tempos, e um dos menos conhecidos. Embora hoje negue a existência dela e de seu papado, a Igreja Católica reconheceu ambos como verdadeiros durante a Idade Média e a Renascença. Foi apenas a partir do século XVII, sob crescente ataque do protestantismo incipiente, que o Vaticano deu início a um esforço orquestrado para destruir os embaraçosos registros históricos sobre a mulher papa. O desaparecimento quase absoluto de Joana na consciência moderna atesta a eficácia de tais medidas.

 Mídia internacional

“O primeiro romance de Cross, baseado na vida da controversa figura histórica da papisa Joana, é um relato fascinante e comovente sobre uma mulher determinada a aprender, apesar da oposição da família e da sociedade. A autora recria vividamente o mundo do século IX; acima de tudo, ela dá vida a uma mulher brilhante e cheia de compaixão, que precisa renegar o seu sexo para satisfazer o seu desejo de aprendizado. Altamente recomendado”. – Library Journal
Cativante… ‘Papisa Joana’ tem todos os elementos: amor, sexo, violência, duplicidade, e segredos enterrados de um passado imemorial.” – Los Angeles Times
  

quarta-feira, 15 de julho de 2020

A PAPISA JOANA

POSTAGEM 44

Conheça a curiosa história da Papisa Joana

No dia do papa, a terra lembra da história daquela que teria sido a única mulher a ocupar o posto mais alto da Igreja católica. No dia 29 de junho comemora-se não só o dia de São Pedro, mas também o dai do PAPA, já que o apóstolo Pedro tornou-se o primeiro líder da fé católica depois da morte de JESUS, tornando-se assim o primeiro papa da História. Desde PEDRO, mais de 265 papas vieram.

Ilustração da Papisa Joana datada de 1560
Foto: Wikimedia / Reprodução


O que muitos não sabem, porém, é que uma mulher pode estar entre os que ocuparam o posto que hoje é de Francisco. Trata-se de Joana, uma camponesa que teria se passado por homem e sucedido o Papa Sérgio II, no século IX. A história, contudo, é considerada fantasiosa pela Igreja Católica e pela maioria dos teólogos.


A escritora inglesa Donna Woolfolk Cross passou sete anos pesquisando e reunindo todos os fatos conhecidos da vida de Joana, extraídos de documentos raros em inglês, espanhol, francês, italiano e latim. O trabalho culminou no livro Papisa Joana (Geração Editorial, 2009), que inspirou o filme de mesmo nome, dirigido por Sonke Wortmann.

Na versão cinematográfica, Joana nasceu em 814, na aldeia de Ingelheim, onde hoje seria a Alemanha. Nesse período, conhecido como Idade das Trevas, ainda não existiam os países europeus modernos nem seus idiomas e a língua culta era o latim. As mulheres eram proibidas de estudar, pois isso era visto como antinatural.

Porém, segundo a apuração, curiosa, Joana aprendia com facilidade. O irmão mais velho a ensinou a ler, escondido do pai, extremamente religioso e rígido. Joana surpreendeu os pais e o mestre de um seminário ao mostrar que sabia ler e interpretar textos. Então, o mestre passou a lecionar latim e grego à menina.


Representação da Papisa Joana de 1493
Foto: Wikimedia / Reprodução


A vontade de aprender fez com que Joana fugisse de casa para estudar em um seminário, que somente aceitou ter uma menina em sua turma sob autorização de um bispo. Para que ela não dormisse junto dos rapazes, um conde chamado Gerald aceitou-a em sua casa, onde ela viveu por anos.

Já adolescente, sobreviveu a um ataque viking e, a partir de então, adotou uma identidade masculina, usando o nome de um dos irmãos, João Ânglico. Como homem, foi aceita em um mosteiro beneditino, onde se destacou como médica. Em pouco tempo, sua fama de curandeira se propagou em Roma, e ela foi chamada para atender o Papa Sérgio II. Assim, acabou se tornando sua médica e porta-voz.

Em 847, após a morte do papa, Joana, como João Ânglico, foi indicada e escolhida por votação popular para ocupar o trono papal. Mesmo pega de surpresa, aceitou. Ela não esperava, porém, se reencontrar com o conde Gerald, o único que sabia a verdade. Os dois, então, se apaixonaram.

Ilustração representando a Papisa Joana
Foto: Wikimedia / Reprodução



Durante o ano de 847, “João Ânglico” teria promovido inúmeras obras sociais e mudanças na Igreja. Quando descobriu que estava grávida de Gerald, Joana decidiu continuar como papa até a Páscoa de 848. Durante a procissão, começou a sentir as dores do parto, que lhe levou à morte. O episódio teria causado grande discussão e revolta entre os fiéis.

A história da papisa Joana foi lembrada no século XIII pelo escritor Esteban de Borbón, mas sem provas concretas. Em 1886, a trama voltou a ser contada pelo grego Emmanuel Royidios e foi traduzida para o inglês por Lawrence Durrell, em 1939. As versões variam em alguns detalhes, como quem era o seu amante, a forma como morreu e qual papa ela sucedeu - em uma delas, teria sido Leão IV, em 855.

Existência improvável

Segundo Eduardo Moesch, professor de história da igreja da Faculdade de Teologia da PUC-RS, a narrativa tende a ser tratada como lenda pela Igreja Católica. Segundo ele, a existência da papisa Joana é improvável e fantasiosa porque, por mais que uma mulher pudesse ter se passado por homem, seria difícil esconder uma gravidez.

Para o docente, uma das provas mais concretas de que o episódio é irreal é a existência de documentos de 847 assinados tanto pelo Papa Sérgio II quanto pelo Papa Leão IV, seu sucessor. Assim, não haveria espaço suficiente entre os mandatos para que Joana pudesse ter ocupado o trono papal.



                                                           LIVRO


sinopse

No ano de 814, Idade Média, que ficou conhecida como a Idade das Trevas, as mulheres eram impedidas de estudar, podiam ser estupradas e até mortas pelos maridos. O conhecimento estava sufocado, os países hoje conhecidos na Europa não existiam, nem os idiomas modernos. Cada região tinha o seu dialeto e a lingua culta era o latim, herdada do Império Romano, que já havia sido derrubado pelas invasões bárbaras. Foi neste período sombrio que uma mulher passou a maior parte de sua vida vestida de homem, estudou medicina, foi médica do papa e tornou-se ela mesma papisa – durante dois anos. A história da Papisa Joana foi conhecida até o século XVII, quando o Vaticano resolveu apagá-la da história da Igreja. Não adiantou. Dona Woolfolk Cross pesquisou, descobriu os arquivos e achou a história tão fascinante que a transformou num romance, em que aventura, sexo e poder cruzam-se com maldições, guerras e heresias. O livro foi transformado num grande filme que estréia até o final do ano no Brasil.

A mulher Papa: um segredo que o Vaticano esconde há séculos!

Geração Editorial lança no Brasil “Papisa Joana”, o romance da escritora Donna Woolfolk Cross que conta a história da mulher que se disfarçou de homem e chegou a governar a Cristandade por dois anos

Há muitos anos a Igreja Católica tenta negar sua existência, mas as evidências não deixam dúvidas: existiu uma mulher que ocupou o trono papal. Esse mistério do passado e a veracidade sobre a Papisa Joana foram desenterrados pela escritora Donna Woolfolk Cross e transformados num grande romance histórico, que põe por terra a argumentação da Igreja de que essa mulher enigmática seria apenas uma lenda. A pesquisa, que durou mais de sete anos, reuniu todos os fatos conhecidos da vida de Joana, extraídos de documentos raros em inglês, espanhol, francês, italiano e latim. Além disso, num brilhante esforço de reconstituição de época, a autora retrata em “Papisa Joana” como era o século IX, o estilo de vida das pessoas, o preconceito contra as mulheres e a forma de funcionamento do clero.
Joana nasceu em 814, na aldeia de Ingelheim, no mesmo dia da morte do lendário Carlos Magno. O período era conhecido como Idade das Trevas, uma época brutal, de ignorância, miséria e superstição sem precedentes. Não existiam ainda os países europeus modernos, nem seus idiomas, apenas dialetos locais, sendo a língua culta o latim.
Com a morte do imperador Carlos, o Sacro Império Romano degenerou num caos de economia falida, pestes, guerras civis e invasões por parte de viquingues e sarracenos. A vida nesses tempos conturbados era particularmente difícil para as mulheres, que não tinham quaisquer direitos legais ou de propriedade.
A lei permitia que seus maridos batessem nelas, o estupro era encarado como uma forma menor de roubo. A educação das mulheres era desencorajada, pois uma mulher letrada era considerada não apenas uma aberração, mas também um perigo. Não havia para as mulheres outra alternativa a não ser se conformar com as limitações impostas ao seu sexo.
Foi nesse “meio” que Joana cresceu, aprendendo que apenas os homens poderiam conquistar um espaço na sociedade. Decidida, ela corajosamente se disfarça de rapaz quando adolescente, e ingressa num mosteiro beneditino, sob o nome de “irmão” João Ânglico. Graças à sua inteligência e determinação, ela rapidamente se destaca como erudita e médica, até que, sob a ameaça de ter seu disfarce revelado, parte para Roma, onde se torna médico do próprio papa.
Antes, porém, de cumprir seu destino e ocupar ela mesma o mais glorioso trono do Ocidente, Joana precisa superar obstáculos tremendos, como o seu amor pelo conde franco Gerold e as armadilhas do maquiavélico cardeal Anastácio, seu arquirrival.

O livro “Papisa Joana” foi transformado em filme
pelo cineasta alemão Sönke Wortmann

Constantin Film, a mesma produtora que fez “O Nome da Rosa”, terminou de filmar “Papisa Joana” em janeiro. O roteiro é baseado no livro “Papisa Joana” da escritora Donna Woolfolk Cross, que vai figurar nos créditos do filme como “consultora criativa”. Donna também assistiu às gravações, que ocorreram na Alemanha e no Marrocos. “Eles precisavam me tirar à força do set no final de cada dia de filmagem. Foi extraordinário observar tanta gente — atores, operadores de câmera, maquiadores, extras, até animais — reconstituindo cenas e diálogos que eu havia escrito na solidão do meu pequeno escritório”, declara a escritora.

Personagem fascinante
A papisa Joana é um dos personagens mais formidáveis de todos os tempos, e um dos menos conhecidos. Embora hoje negue a existência dela e de seu papado, a Igreja Católica reconheceu ambos como verdadeiros durante a Idade Média e a Renascença. Foi apenas a partir do século XVII, sob crescente ataque do protestantismo incipiente, que o Vaticano deu início a um esforço orquestrado para destruir os embaraçosos registros históricos sobre a mulher papa. O desaparecimento quase absoluto de Joana na consciência moderna atesta a eficácia de tais medidas.

Mídia internacional

“O primeiro romance de Cross, baseado na vida da controversa figura histórica da papisa Joana, é um relato fascinante e comovente sobre uma mulher determinada a aprender, apesar da oposição da família e da sociedade. A autora recria vividamente o mundo do século IX; acima de tudo, ela dá vida a uma mulher brilhante e cheia de compaixão, que precisa renegar o seu sexo para satisfazer o seu desejo de aprendizado. Altamente recomendado”. – Library Journal

“Cativante… ‘Papisa Joana’ tem todos os elementos: amor, sexo, violência, duplicidade, e segredos enterrados de um passado imemorial.” – Los Angeles Times

links do filme e documentários

A PAPISA JOANA PARTE 1

https://www.youtube.com/watch?v=zfvnufp2lNs

A VERDADE SOBRE A MULHER PAPA PARTE 2

https://www.youtube.com/watch?v=AgE5OR698QU&t=4s


FILME :
La pontífice ( pope Joan - Papisa Juana ) Película completa en espanol

 https://www.youtube.com/watch?v=3IeFlDGpjJY&t=660s

SINOPSE DO FILME:

La papisa o La pontífice es una película histórica de producción alemana, británica, italiana y española, dirigida por el director alemán Sönke Wortmann en 2009. El drama se basa en la novela homónima de la escritora estadounidense Donna Woolfolk Cross (1947-) y relata la leyenda surgida en la Edad Media sobre la figura de la papisa Juana, una mujer que, en el siglo nueve, supuestamente llegó a ser papa haciéndose pasar por hombre. El estreno mundial de la película fue en Berlín, el 19 de octubre del 2009 y está rodada en inglés.

Título original: Die Päpstin (Pope Joan)
Año: 2009
Duración: 149 min.
País: Alemania


VER TAMBÉM 

PAPISA JOANA A LENDA QUE INCOMODA O VATICANO
http://portugalmundial.com/papisa-joana-lenda-que-incomoda-o-vaticano/#

Três Vezes Brasil Por Alberto Costa e Silva (Autor), Evaldo Cabral de Mello (Autor), José Murilo de Carvalho (Autor)

POSTAGEM 43



Alberto da Costa e Silva, Evaldo Cabral de Mello e José Murilo de Carvalho São Historiadores de oficio, carreira e vocação, que criaram obras fundamentais para entender o país, a partir de abordagens bastantes distintas entre si. Como mostram Lilia Schwarcz e Heloísa Staring – elas mesmas referências na área da historiografia brasileira – com diferentes trajetórias, formações, objetos e campos de análise, esses três pensadores mantém, no entanto, um ponto comum, inteligível: o Brasil não é um só. É nesse prisma diverso, mas em diálogo, que o livro apresenta, a partir de ensaios, entrevistas, cronologias e bibliografias completas, um panorama crítico das atuações, pesquisas e ideias desses humanistas, referências incontornáveis para compreendermos o Brasil, sua história e o nosso próprio tempo.

  Alberto da Costa e Silva -  além de historiador e diplomata, também poeta, memorialista e crítico de arte – demonstra, de forma premonitória, a impossibilidade de se entender o Brasil sem recorrer à África, e nos apresenta a riqueza do continente negro, de onde se origina mais da metade de nossos ancestrais. Evaldo Cabral de Mello, por sua vez, vem consolidando, desde os anos 1970, uma consistente obra sobre o Brasil colonial, tendo em foco o Nordeste canavieiro, em especial a zona da Mata pernambucana, lugar onde nasceu apoiado nessa perspectiva em pesquisa impecáveis, o historiador vem oferecendo uma série de interpretações inovadoras sobre o país.

 Já José Murilo de Carvalho, munido de ´solida formação também no campo da ciência política, interroga o Brasil a partir da formação do Estado e do governo para entender a sociedade e o povo brasileiro. O início da República, é para ele, uma escola estratégica o ponto de partida para compreender as origens e fragilidade do fundamento democrático entre nós e o início do longo e conturbado caminho da construção da cidadania no país. 

Como se verá, a História do Brasil se abre em muitas leituras e reflexões por meio da obra desses três notáveis intelectuais. Na observação atenta das organizadoras, a História pode ser também um lugar de abrigo. “De uma maneira ou de outra, o Brasil é o objeto, horizonte e destino, mesmo que a obra de cada um passe ao largo de qualquer sentimento eufórico, utópico, otimista ou nacionalista” Insiste, , contudo que existe uma comunidade ( mais alargada ) de imaginação a que chamamos Brasil e que ela pode eventualmente fornecer a cada um de nós a sombra de um refúgio. Pensando bem, não é pouca coisa. Vale à pena, leitor, conhecer de perto esses três pensadores, que já viraram personagens brasileiros e do Brasil.

Dicionário da república: 51 textos críticos Por Vários autores (Autor), Lilia Moritz Schwarcz (Compilador), Heloísa Murgel Starling (Compilador)

POSTAGEM 42


Um volume denso e plural sobre o tema da república e do republicanismo, desde a antiguidade até as experiências republicanas mais localizadas e, particularmente, no Brasil.
No marco dos 130 anos de sua proclamação no Brasil, persiste entre nós uma espécie de “mal – estar”, como se a República fosse um projeto fadado a nunca dar certo em uma sociedade de raiz escravista, colonial e autoritária, ainda tão desigual. Os 51 verbetes deste dicionário, escrito por especialistas em Filosofia, História, Ciência Política, Antropologia, Direito, Sociologia e Jornalismo, buscam promover um resgate crítico dos valores de uma tradição hoje muito esvaziada de sentido e desfigurada pelo esquecimento. Cobrem desde as origens (Grega e Romana) e diferentes matrizes do republicanismo ((francesa, Inglesa, Italiana, Haitiana e Norte – Americana) até seus grandes princípios (liberdade, direito, igualdade, cidadania, bem comum) e inimigos (o despotismo, a tirania, a corrupção, o patrimonialismo).

Tratam, ainda dos numerosos movimentos republicanos no Brasil (como Canudos e Sabinada) e se suas várias constituições -  Sem descurar de temas atuais que tem reinventado novas repúblicas a partir de noções de gênero, raça, globalização, religião e mundo digital. Por fim, a farta icnografia do volume, longe de ser mero suporte aos textos, mostra como se seu historicamente a manipulação de símbolos e representações visuais para enraizar, sobretudo em nosso país, uma imaginação republicana.

Café com Notícia 19 de Fevereiro 2021

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