POSTAGEM 45
Livro A Papisa Joana
Papisa Joana
Autora: Donna woolfolk Cross
Tradutor: Paulo Schmidt
Gênero: Romance Histórico
Sinopse:
No ano de 814, Idade Média, que ficou conhecida como a Idade das
Trevas, as mulheres eram impedidas de estudar, podiam ser estupradas e
até mortas pelos maridos. O conhecimento estava sufocado, os países hoje
conhecidos na Europa não existiam, nem os idiomas modernos. Cada região
tinha o seu dialeto e a lingua culta era o latim, herdada do Império
Romano, que já havia sido derrubado pelas invasões bárbaras. Foi neste
período sombrio que uma mulher passou a maior parte de sua vida vestida
de homem, estudou medicina, foi médica do papa e tornou-se ela mesma
papisa – durante dois anos. A história da Papisa Joana foi conhecida até
o século XVII, quando o Vaticano resolveu apagá-la da história da
Igreja. Não adiantou. Dona Woolfolk Cross pesquisou, descobriu os
arquivos e achou a história tão fascinante que a transformou num
romance, em que aventura, sexo e poder cruzam-se com maldições, guerras e
heresias. O livro foi transformado num grande filme que estréia até o
final do ano no Brasil.
A mulher Papa: um segredo que o Vaticano esconde há séculos!
Geração Editorial lança no Brasil
“Papisa Joana”, o romance da escritora Donna Woolfolk Cross que conta a
história da mulher que se disfarçou de homem e chegou a governar a
Cristandade por dois anos
Há muitos anos a Igreja
Católica tenta negar sua existência, mas as evidências não deixam
dúvidas: existiu uma mulher que ocupou o trono papal. Esse mistério do
passado e a veracidade sobre a Papisa Joana foram desenterrados pela
escritora Donna Woolfolk Cross e transformados num grande romance
histórico, que põe por terra a argumentação da Igreja de que essa mulher
enigmática seria apenas uma lenda. A pesquisa, que durou mais de sete
anos, reuniu todos os fatos conhecidos da vida de Joana, extraídos de
documentos raros em inglês, espanhol, francês, italiano e latim. Além
disso, num brilhante esforço de reconstituição de época, a autora
retrata em “Papisa Joana” como era o século IX, o estilo de vida das
pessoas, o preconceito contra as mulheres e a forma de funcionamento do
clero.
Joana nasceu em 814, na aldeia de Ingelheim, no mesmo dia da morte do lendário Carlos Magno. O período era conhecido como Idade das Trevas, uma época brutal, de ignorância, miséria e superstição sem precedentes. Não existiam ainda os países europeus modernos, nem seus idiomas, apenas dialetos locais, sendo a língua culta o latim.
Com a morte do imperador Carlos, o Sacro Império Romano degenerou num caos de economia falida, pestes, guerras civis e invasões por parte de viquingues e sarracenos. A vida nesses tempos conturbados era particularmente difícil para as mulheres, que não tinham quaisquer direitos legais ou de propriedade.
A lei permitia que seus maridos batessem nelas, o estupro era encarado como uma forma menor de roubo. A educação das mulheres era desencorajada, pois uma mulher letrada era considerada não apenas uma aberração, mas também um perigo. Não havia para as mulheres outra alternativa a não ser se conformar com as limitações impostas ao seu sexo.
Foi nesse “meio” que Joana cresceu, aprendendo que apenas os homens poderiam conquistar um espaço na sociedade. Decidida, ela corajosamente se disfarça de rapaz quando adolescente, e ingressa num mosteiro beneditino, sob o nome de “irmão” João Ânglico. Graças à sua inteligência e determinação, ela rapidamente se destaca como erudita e médica, até que, sob a ameaça de ter seu disfarce revelado, parte para Roma, onde se torna médico do próprio papa.
Antes, porém, de cumprir seu destino e ocupar ela mesma o mais glorioso trono do Ocidente, Joana precisa superar obstáculos tremendos, como o seu amor pelo conde franco Gerold e as armadilhas do maquiavélico cardeal Anastácio, seu arquirrival.
O livro “Papisa Joana” foi transformado em filme
pelo cineasta alemão Sönke Wortmann
pelo cineasta alemão Sönke Wortmann
Constantin Film, a mesma
produtora que fez “O Nome da Rosa”, terminou de filmar “Papisa Joana”
em janeiro. O roteiro é baseado no livro “Papisa Joana” da escritora
Donna Woolfolk Cross, que vai figurar nos créditos do filme como
“consultora criativa”. Donna também assistiu às gravações, que ocorreram
na Alemanha e no Marrocos. “Eles precisavam me tirar à força do set
no final de cada dia de filmagem. Foi extraordinário observar tanta
gente — atores, operadores de câmera, maquiadores, extras, até animais —
reconstituindo cenas e diálogos que eu havia escrito na solidão do meu
pequeno escritório”, declara a escritora.
Personagem fascinante
A papisa Joana é um dos personagens mais formidáveis de todos os tempos, e um dos menos conhecidos. Embora hoje negue a existência dela e de seu papado, a Igreja Católica reconheceu ambos como verdadeiros durante a Idade Média e a Renascença. Foi apenas a partir do século XVII, sob crescente ataque do protestantismo incipiente, que o Vaticano deu início a um esforço orquestrado para destruir os embaraçosos registros históricos sobre a mulher papa. O desaparecimento quase absoluto de Joana na consciência moderna atesta a eficácia de tais medidas.
Mídia internacional
“Cativante…
‘Papisa Joana’ tem todos os elementos: amor, sexo, violência,
duplicidade, e segredos enterrados de um passado imemorial.” – Los Angeles Times
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