POSTAGEM 39
No atual estagio do desenvolvimento da educação
brasileira muito foi acrescentado nos quesitos legislação, fundamentação e procedimento da educação básica posto que o controle educacional seja feito pelas
instituições publicas instituídas.
E como é o proceder no que diz respeito à legislação
e organização da educação básica?
Como se desenvolve a educação na prática em relação à lei e as diretrizes vigentes?
É com intuito de desvelar e, é buscando acrescentar
um ponto a discussão sobre a educação básica, no que
concerne a lei e ao proceder pela lei que o tema da fundamentação legal deu azo a o trabalho ora apresentado.
Levando em consideração questionamentos pertinentes
a educação e considerando a evolução do sentido da
própria educação, escolheu-se como tema para o trabalho: Princípios, fundamentos legais e procedimentos da
educação básica.
No desenvolvimento da educação muitos são os elementos, atores e situações envolvidas. Desde a elaboração de uma proposta nacional, passando pelos pensadores de educação e finalizando no fazer do profissional na
sala de aula, onde se materializa toda a teoria.
Com o passar dos períodos ditos sócio históricos,
muito se tem produzido em educação, um amalgama
de teorias e ideias permeia este ramo do conhecimento.
Assim compreender e conhecer estas teorias são fundamentais. Tanto para o cidadão enquanto membro de um
determinado grupo, ainda mais para profissionais ou futuros profissionais.
O objetivo geral é analisar a teórica aplicação e funcionalidades nas instituições. E tendo como objetivos
específicos, comprovar se as ações propostas nos documentos legais se fazem cumprir, verificando o grau
de conhecimento por parte dos professores e demais
agente educacionais relativo à documentação estudada,
através de uma pesquisa de campo.
No percurso do desenvolvimento da educação brasileira, houve e ainda há
percalços e barreiras para que efetive de forma aceitável
uma educação que contribua de maneira justa na construção de um novo modelo social, onde todos são iguais.
E isto só se conseguirá quando todos os benefícios
que estiverem assentados no papel fizerem parte do cotidiano escolar.
A lei e a Educação, no Brasil devem caminhar juntas
objetivando sempre uma melhoria, tanto da qualidade
do ensino, como dos benefícios e ganho real dos educadores.
Não há que se construir algo sólido e duradouro
apenas com leis instituídas, mas sim com trabalho e estudo.
A HISTORIA DA HUMANIDADE RELACIONADA A
HISTORIA DA EDUCAÇÃO
A historia da humanidade está interligada a historia da
educação. Ao falarmos da historia da educação escolar, entende-se que a escola surgiu a partir de uma necessidade
social. No surgimento da escola a partir dessa necessidade social, alguns conteúdos, alguns currículos em algumas
áreas dos conhecimentos foram sendo pensados para
serem trabalhadas dentro desse universo escolar.
Dessa
maneira podemos afirmar que a historia da educação não
esta desvinculada da historia do mundo, ou seja, da historia
desses seres humanos que construíram varias tecnologias,
vários abtates e também vários valores.
Esse estudo é imprescindível para que possamos conhecer todo o processo
em que se desenvolveu a educação e a própria sociedade.
Para o futuro educador é necessário que se tenha embasamento, ferramentas a que recorrer para incrementarmos a prática pedagógica em sala de aula.
A história da educação subsidia, mostrando o que foi
feito, o que está sendo produzido, e possibilita pensar no
que se fará no campo educacional a partir do momento
presente.
Nesse contexto é importantíssimo identificar quais os
princípios que fluência o pensar sobre o processo educacional. O ser humano sempre ira construir algo para suprir
suas necessidades, no decorrer da historia da humanidade
a qual sempre foi construída através de uma determinada
pessoa (mulher ou homem) em relação ao seu cotidiano.
Educação Primitiva
No período primitivo não havia escolas formais e tão
poucos métodos de educação. Nessa época o conhecimento era passado de geração para geração, mais não
através da escrita e sim através da oralidade e também pela
imitação.
Professores no período primitivo eram os chefes de
família e em seguidas os sacerdotes, ou seja, eram professores leigos, ao qual não existia formação alguma para o
cargo.
Para o filósofo Aristóteles, ele sustenta que para o ser
humano saber alguma coisa, ele teria que imitar, por essa
razão sua característica é a imitação.
[...] “A educação tem raízes amargas, mas os frutos são
doces”. (Aristóteles).
No período primitivo a educação dos jovens, torna-se
a ferramenta principal para a sobrevivência do grupo e alicerce para pôr em ação a comunicação e prolongamento
da cultura.
Através da imitação, aprende-se ou ensina o
manejo com as armas, caças, colheita, a fala, cerimônia aos
mortos, às técnicas de mudança e conhecimento do meio
ambiente.
Educação Oriental
A educação oriental foi trabalhada pela transição entre
a sociedade primitiva, ou seja, iniciou-se a civilização.
Nesse período surgiu à escrita com o domínio da linguagem na literatura, surgiram também cidades, estado e
organização politica.
Na região comumente chamada de Oriente, a educação se iniciava em casa com os entes mais velhos. O conhecimento, as ideias e principalmente os conceitos que
eram a base destas sociedades eram transmitidos oralmente.
Na Índia, na China, ao se fazer uma comparação com
pensamento ocidental chega-se a conclusão que a educação oriental permite mais variedade e tolerância quando se
trata de conclusões filosóficas.
Dessa forma, os pensadores indianos não aceitam a
conclusão das ciências como verdade absoluta, pois nestas
nações o misticismo e a ciências se alternavam e isto era
plangente na educação.
As crianças eram ensinadas não só
apenas tópicos práticos, conhecimentos úteis para realizar
determinada tarefa ou determinada função (oleiro, carpinteiro, cervejeiro...), mas também, e mais importante à filosofia e a concepção de mundo, vida, espírito e alma concebidos pelos mestres e pensadores, como Buda e Krishina.
Na concepção educacional destes povos, havia um alto
grau de severidade. Um aluno tinha que obedecer e seguir
a seu mestre em todos os sentidos. Não eram incomuns os
castigos físicos a que se submetiam os alunos, nesta concepção educacional. Um número variado de escolas se desenvolveu nesta época, havia escolas particulares fundadas
por gurus. Neste contexto também se desenvolveu um modelo de ensino superior, que atraía aqueles que buscavam
a elevação espiritual.
Educação Grega
Na Grécia Clássica, a educação era permitida somente
aos indivíduos das classes ditas superiores. Do nascimento
aos cincos anos a criança era criada de maneira que pudesse desenvolver um crescimento sadio, tanto físico, como
espiritual. Dava-se atenção especial ao desenvolvimento
do corpo, para que a criança estivesse pronta para tolerar
os embates e as adversidades de ordem física.
[..] “O período seguinte dura até a idade de cinco anos;
durante esse período não se deve fazer qualquer exigência
de estudo ou trabalho a criança, para que seu crescimento
não seja impedido; e deve haver movimentação para impedir que os membros se tornem inativa.
Isso só pode ser garantido, entre outras formas, através da diversão, mas não
deve ser vulgar, cansativa ou descomedida. Os Diretores
de Educação, como são chamados, devem ter cuidado aos
contos ou histórias que as crianças ouvem, pois as brincadeiras das crianças destinam a preparar o caminho para as
ocupações posteriores da vida e devem ser, em sua maioria, imitações das ocupações que as crianças terão mais tarde, seriamente.
Estão errados aqueles que (como Platão),
nas Leis, tentem impedir o choro e gritos altos das crianças,
pois eles contribuem para seu crescimento e, e de certa
forma, exercitam-lhes os corpos. Forçar a voz tem efeito
semelhante ao produzido pela retenção do fôlego em esforços violentos. Entre outros deveres, o Diretor deve dar
atenção à criação das crianças e cuidar para que elas sejam
deixadas o mínimo possível com escravos. Pois até os sete
anos de idade as crianças têm de viver em casa; e, por isso,
mesmo nessa tenra idade, tudo o que mesquinho e vil deve
ser banido de suas vistas e de seus ouvidos.” (Mayer1976).
A educação grega tinha como objetivo principal guiar
os educandos, os jovens de modo que lês pudessem assumir
o controle da sociedade vigente. Ela não se ocupava apenas
de um conceito particular do homem, mas do desenvolvimento de todas as suas capacidades- físicas morais e intelectuais.
Em seus ideais, a educação grega dava ênfase à moderação e
a uma concepção equilibrada do homem e de seus poderes
intelectuais. Valoriza a arte como corporificação concreta de
alguma verdade, proporciona para o sujeito homem ou mulher a refletir sobre suas atitudes e sua também constituição
de ser humano no contexto onde se está inserido.
Na Grécia não havia uma teologia infalível. Não havia
um padrão de moral e de religião. Os gregos acreditavam
na livre indagação, dessa forma, lançaram as sementes de
nosso próprio desenvolvimento intelectual. Na educação
grega eles defendiam o individual do ser humano como
principio, e preparava a educação para a cidadania.
Mais só
era considerados cidadãos (homens livres) quem fosse grego de verdade (apenas 10%) no mais não era considerado
cidadão (com 90%), com isso sem direto de se posicionar.
Aqui surgiram grandes filósofos como Sócrates, Platão
e Aristóteles. Sócrates e Platão defendiam o saber o pensar. Ou seja, a partir do entendimento que tenho em me
relacionar com outra pessoa eu aprendo, eu questiono, eu
vivencio, nunca sabemos tudo, porque o conhecimento é
algo que precisa aprimorar reconstruir ao longo do tempo
histórico.
Já Aristóteles traz a razão como elemento fundamental para organização da sociedade.
Educação Romana
No que tange a educação romana, sua melhor representatividade temos na era de Quitiliano. Na época deste
imperador a educação era dividida em três campos.
Em
primeiro lugar vinha a Dialética (as leis do raciocínio),
Em
segundo, a Ética (as leis da justiça)
Em terceiro a Física.
Na época de Quitiliano já havia uma pequena mudança na
concepção de educação:
[...] “Quanto ao menino que já adquiriu a facilidade na
leitura e na escrita, o objetivo seguinte é a instrução ministrada pelos gramáticos”...
Pois se trata não apenas da arte de escrever combinada
com a de falar, mas também a leitura correta precede a
ilustração e a essas estão ligado o exercícios do julgamento...
“Também não basta haver lido apenas os poetas; todas
as classes de escritores têm de ser estudadas, não apenas
pelo assunto, mas pelas palavras que, frequentemente, recebem sua autoridade de escritores.”
O estudo da educação é imprescindível para que possamos conhecer todo o processo em que se desenvolveu
no atual estágio a educação e a própria sociedade brasileira. (Mayer1976)
Aqui também a que se ressaltar que ao contrário dos
gregos os romanos eram condicionados mais para assumir
sua posição da máquina do estado, deixando em segundo
plano o trabalho com a preparação do corpo, como faziam,
por exemplo, os espartanos.
A grande preocupação dos romanos era a formação
de guerreiros, forma para a prática. A intenção dos romanos era a conquista e para isso acontecer eles teriam que se preparar e essa preparação começava muito sedo, a Criança (menino) ao completar os sete aos nove anos já começavam a ser preparado para ser guerreiro, afastando-o da mãe.
Para eles eram através das lutas que eles conquistariam mais e mais coisas. Portanto o período romano começa a trabalhar a questão de politica e de poder de estado. Surgindo então o curso de direito, justamente para se pensar o direito e o dever do cidadão.