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segunda-feira, 7 de setembro de 2020

HISTÓRIA DA PARAÍBA TEXTO ( 2 )

 POSTAGEM 63

DIVISAS DO ESTADO / CARACTERÍSTICAS GERAIS DO ESTADO DA PARAÍBA

A paraíba surpreende pelas singularidades que encantam seus moradores e seus visitantes. A Capital do Estado, JOÃO PESSOA, é considerada uma das cidades mais arborizadas do planeta e, por ter recebido distinção da coroa portuguesa já no ano de sua fundação, em 1585, guarda o titulo de terceira cidade mais antiga do BRASIL.

É aqui onde fica o ponto extremo Oriental das Américas - A PONTA DO SEIXAS, e a ESTAÇÃO CABO BRANCO CIÊNCIAS CULTURA E ARTE, uma obra grandiosa de OSCAR NIEMEYER.

Oficialmente, existem quatro regiões metropolitanas no Estado da Paraíba: João Pessoa, Campina Grande, Patos e Guarabira, que englobam municípios ricos em cultura, em potencialidades econômicas e em beleza naturais. Segundo dados estatísticos do IBGE, a Paraíba tem uma população de 3.769.977 habitantes e ocupa o 5º lugar entre os Estados nordestinos mais populosos. A densidade demográfica estadual é de 84,52 hab./km². A população é formada em sua maioria, por pardos, somando 52,29%, seguido pelos brancos, com 42,59%: pelos negros, com 3,96%: pelos amarelos ou indígenas, com 0,36% e os sem declaração, com 0,79%.

O Estado oferece aos seus visitantes uma infinidade de roteiros, que vão das prais paradisíacas do litoral passando pelos encantos das cidades históricas e pelos canaviais, até os mistérios do interior, que engloba SERTÃO, BREJO, e CARIRI.

As prais dos litorais Sul e Norte estão entre as mais bonitas do Brasil, as urbanas de João Pessoa, como Tambaú, Cabo Brando e Bessa, concentram praticantes de esporte e turistas. Para os naturalistas, a praia de TAMBABA, no minicipio do CONDE, é a ideal, pois é permitida a prática do nudismo. A de COQUEIRINHO é considerada entre as mais bonitas do país por diversos guias turísticos. Na praia Fluvial do JACARÉ, pode-se ouvir o BOLERO DE RAVEL ao observar o PÔR-DO-SOL.

" A CAPITAL PARAIBANA É CONHECIDA TURISTICAMENTE COMO " A CIDADE ONDE O POR DO SOL NASCER PRIMEIRO " ".

Já o interior oferece aos visitantes rupestres, rastros de dinossauros, cachoeiras e antigos engenhos de cana-de-açúcar. Nos municípios, o artesanato também encanta turistas, que podem conferir peças únicas como a renda renascença, de reconhecimento internacional, e o algodão colorido, usado por estilistas de renome no país. Isso sem falar na arte em marcheria, estopa e argila, por exemplo.

Além da diversidade de cenários, a Paraíba oferece diversão com eventos de porte nacional, como o maior São João do mundo, realizado em Junho em CAMPINA GRANDE, e das prévias carnavalescas em JOÃO PESSOA, que contam com as " MURIÇOCAS DO MIRAMAR", um dos maiores blocos de arraste do mundo. A cultura é um dos fortes do estado, que inclui artesanato, personalidades, música e diversas manifestações em literatura, teatro e cinema.


DIVISÃO TERRITORIAL


MAPA DA PARAÍBA

Ocupando uma área de 56.439 km² de área territorial brasileira, a paraíba está situada a leste da região Nordeste e tem como divisas o Estado do Rio Grande do Norte, o Oceano Atlântico a leste, Pernambuco ao sul e o Ceará a oeste. Com 223 municípios, o Estado da Paraíba é dividido em 4  MESORREGIÕES e 23 MICRORREGIÕES. O Estado tem 98% de seu território inserido no polígono da seca.

GEOGRAFIA

O clima da Paraíba é tropical úmido no litoral, com chuvas abundantes. À medida que nos deslocamos para o interior, depois da SERRA DA BORBOREMA, o clima torna-se semi - árido e sujeito a estiagens prolongadas e precipitações abaixo dos 500mm. As temperaturas médias anuais ultrapassam os 26ºC, com algumas exceções no PLANALTO da BORBOREMA, onde a temperatura é de 24ºC.

A maior parte do território paraibano é constituída por rochas resistentes e bastantes antigas, que remontam a era PRÉ - CAMBRIANA com mais de 2,5 bilhões de anos. Elas formam um complexo cristalino que favorecem a ocorrência de minerais metálicos, não metálicos e gemas, Os sítios arqueológicos w paleopatológicos também resultam da idade  geológica desses terrenos.



RELEVO DO ESTADO

 No litoral, temos a planície Litorânea que é formada pelas praias e terras arenosas. Na região da mata, temos os tabuleiros que são formados por acúmulos de terras que descem de lugares altos. No Agreste, temos algumas depressões que ficam entre tabuleiros e o planalto da Borborema, onde se encontram muitas serras, como a SERRA DE ARARUNA, A SERRA DE CUITÉ e a SERRA DE TEIXEIRA. Encontra-se no minicipio de ARARUNA a PEDRA DA BOCA, no sertão, temos uma depressão sertaneja que se estende do minicipio de PATOS até após a SERRA DA VIRAÇÃO.





A vegetação litorânea da paraíba apresenta matas, manguezais e cerrados, que recebem a denominação de " tabuleiro", formado por gramíneas e arbustos tortuosos, predominantemente representados por batiputás e mangabeiras, entre outras espécies, formadas por FLORESTA ATLÂNTICA, as matas registram a presença de árvores altas, sempre verdes, como a peroba e a sucupira. Localizados dos estuários, os manguezais apresentam árvores com raízes de suporte, adaptadas à sobrevivência neste tipo de ambiente natural.

A vegetação nativa do planalto da Borborema e do sertão caracteriza-se pela presença da caatinga, devido ao clima quente e seco característico da região. A caatinga pode ser do tipo arbóreo, com espécies como a baraúna, ou arbustivo representado, entre outras espécies pelo xique - xique e o mandacaru.


SÍMBOLOS DO ESTADO

O BRASÃO

O Brasão da Paraíba foi oficializado pelo presidente da província da Paraíba, Castro Pinto ( 1912 - 1915). Ele é usado com timbre nos papéis oficiais. Observando-se seu desenho, vê-se que é formado por três ângulos na parte superior e um na parte inferior. Contém estrelas, que respeitam a divisão administrativa do Estado. No alto, uma estrela maior, com cinco pontas e um círculo central, onde se vê um barrete frígio significando liberdade. 

No interior do escudo, há duas paisagens: um homem guiando o rebanho ( sertão ) e o sol nascente, ( litoral ).circundando-o, encontra-se uma ramagem de cana -de açúcar à esquerda, e a direita, uma de algodão. As duas ramagens são presas por um laço, em cujas faixas está inscrita a data de fundação da PARAÍBA: 5 de AGOSTO de 1585.


A BANDEIRA

A bandeira da Paraíba foi adotada pela ALIANÇA LIBERAL, em 25 de SETEMBRO de 1930, por meio da lei nº 704, no lugar de uma antiga bandeira do Estado, que vigorou durante quinze anos ( de 1907 a 1922 ). A bandeira como conhecemos atualmente foi idealizada nas cores vermelha e preta: 

O VERMELHO : representa a cor da Aliança Liberal, 

O PRETO: O luto que se apossou da Paraíba com a MORTE de JOÃO PESSOA, "presidente do estado" ( NOME DADO AOS GOVERNADORES NA ÉPOCA ). Em 1929 e vice - presidente do Brasil em 1930, ao lado do presidente GETÚLIO VARGAS.


A palavra " NEGO " que figura na bandeira é a conjugação do verbo " NEGAR" no presente do indicativo da primeira pessoa do singular ( era ainda utilizado co acento agudo na letra "e", isto quando foi adotada a bandeira em 1930), remetendo à não - aceitação, por parte de JOÃO PESSOA, do sucessor indicado pelo então presidente do Brasil, WASHINGTON LUÍS. Posteriormente, em 26 de julho de 1965, a bandeira rubro - negra foi oficializada pelo governador do estado, Pedro Moreno Gondim, pelo Decreto n] 3.919, como " BANDEIRA DO NÉGO" ( ainda com acento agudo na letra "e", em vigor até os dias atuais.

O PRETO: ocupa um terço da bandeira.

O VERMELHO : dois terços.


O HINO




LETRA DE: Francisco Aurélio de Figueiredo e Melo ( 1856 - 1916 )

MÚSICA DE: Abdon Felinto Milanez ( 1858 - 1927 )

APRESENTADO PELA 1ª VEZ EM 30/06/1905

Salve, berço do heroísmo, Paraíba, terra amada.

via-láctea do civismo sob o céu do amor traçada!

No famoso diadema que da pátria a fronte aclara

 pode haver mais ampla gema: não há pérola mais rara!

Quando repelindo o assalto do estrangeiro,

combatias, teu valor brilhou tão alto que uma 

Estrela-parecias!

Tens um passado de glória, tens um presente sem jaça: Do porvir canta a vitória E, ao teu gesto - a luz se faça!

Salve, ò berço do Heroísmo, Paraíba, terra amanda, via - láctea do civismo sob o céu do amor traçada!


quarta-feira, 2 de setembro de 2020

História da Paraíba VÍDEO 01 + questões

POSTAGEM 61



Fazer uma resenha sobre o vídeo

Atividade do texto:

Livro Estudando a História da Paraíba uma coletânea de textos didáticos.




A  abordagem dos conteúdos foi direcionada aos alunos do Ensino médio, em cujo currículo a História da Paraíba está incluída, constituindo, também, o atendimento a uma solicitação de muitos professores, no sentido de suprir a necessidade de livros didáticos dessa disciplina.

Os textos, embora de diversos autores, apresentam características comuns: refletem sobre a historiografia paraibana; apontam no sentido da superação dos limites da história oficial; privilegiam o estudo de temas considerados, até pouco tempo atrás, de "marginais" e procuram abordar a História em sua multiplicidade temporal, relacionando passado e presente.


Europeus buscam novas terras e mercados

 

Resuma os motivos que levaram os europeus, no século XV, à expansão marítima.

Fale sobre a chegada dos portugueses no Brasil: seus objetivos e realizações.

Com as Capitanias Hereditárias, iniciou-se a divisão e distribuição das terras brasileiras. Explique

Resuma o significado de SESMARIA.

Relacione o Sistema de distribuição de terras do período colonial com a estrutura fundiária  do Brasil atual.

sexta-feira, 24 de julho de 2020

HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO ( BRASIL / MUNDO ) TEXTOS VÍDEOS INDICAÇÕES DE LIVROS

POSTAGEM 59













VÍDEO UMA BREVE HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO


INDICAÇÕES DE LIVROS


500 ANOS DE Educação no Brasil.

Cynthia Greive Veiga, Eliane Marta Teixeira Lopes, Luciano Mendes de Farias Filho

Esta coletânea com 24 artigos fala sobre a História da Educação no Brasil. Os ensaios discutem, numa perspectiva interdisciplinar, desde as origens da educação no Brasil, como o trabalho dos jesuítas no período colonial, até temas mais contemporâneos, como educação e cinema, a transformação das universidades brasileiras, formação de professores, enfim, estudos que são referência tanto para pesquisadores como para leitores em geral.


Filosofia e História da Educação Brasileira
Autor:   PAULO Ghiraldelli Junior
Editora: Manole

Sinopse


Com uma linguagem direta e cativante, o livro abrange: a evolução das escolas de pensamento pedagógico, as alterações na legislação educacional, as disputas entre as concepções em didática e pedagogia. Todas essas abordagens inserem-se no contexto histórico do nosso país: A colônia, o Império, a República até os dias atuais, permitindo uma discussão bastante ampla sobre a educação no Brasil. Este livro também traz comentários essenciais sobre importante obras contemporâneas que procuram abrir caminhos para a filosofia da educação e áreas correlatas r que estiveram voltadas à compreensão da educação brasileira e à proposição de novos rumos ao ensino em nosso país. Escrito por Paulo Ghiraldelli Jr, que há mais de duas décadas se dedica ao assunto, e apresentando uma visão global da educação no Brasil, este livro destina-se principalmente a professores e estudantes que visam a adquirir formação sólida e aperfeiçoar seus conhecimentos, sendo ainda fundamental a todos os interessados em educação brasileira.


História da Educação Brasileira

Autor:   PAULO Ghiraldelli Junior

Este livro traz a história da educação de um modo direto para aquele que deseja se informar e então seguir seus estudos. O que há de essencial na história da educação brasileira e acolhido, exposto e explicado, sem grande teorização ou excessivos posicionamentos ideológicos.


História da Educação no Brasil
Nelson Piletti

Por meio de um texto objetivo e didático, o autor apresenta neste livro uma visão completa, critica e atualizada da história da educação em nosso país. Uma obra utilíssima para estudantes e profissionais da educação.



Filosofia e História da Educação
Claudino Piletti / Nelson Piletti

Esta obra apresenta uma breve introdução sobre a filosofia da educação e uma análise minuciosa de toda a história da educação da antiguidade aos nossos dias. Destaca especialmente a educação no Brasil. Um trabalho abrangente e atual





Simóm Bolivar ( Biografia )

POSTAGEM 58




Em 24 de julho de 1783, há exatos 237 anos, nascia em Caracas, atual capital da Venezuela, Simòn Bolívar, o mais importante líder dos movimentos de independência da America do Sul.




Apesar de ter vindo da elite criolla ( como eram conhecidos os descendentes de espanhóis nascidos na América ). Bolívar desde cedo destoou do pensamento corriqueiro de sua classe. Lutou pelo fim da escravidão e organizou um exército para lutar pela independência das colonias espanholas na América do sul. Liderou a libertação da Venezuela Colômbia, Peru, Panamá Equador e Bolívia.

Série Sobre o General Venezuelano Simòn Bolivar.


https://entretenimento.uol.com.br/noticias/reuters/2019/06/07/serie-sobre-simon-bolivar-estreara-na-netflix-em-junho.htm?cmpid=copiaecola

quarta-feira, 22 de julho de 2020

SANTO DO PAU OCO

POSTAGEM 57

Santo do pau oco, está aí uma expressão que nós, brasileiros , utilizamos bastante, atualmente, a expressão denota uma pessoa que aparenta algo que não é, sonsa ou falsa.
Mas qual é o motivo ? de onde veio isso ?



A coroa Portuguesa cobrava um imposto de 20% sobre todos os metais preciosos que eram encontrados. Esse imposto ficou conhecido como " quinto". todo o  ouro encontrado e extraído deveria ser levado para as casas de fundição, que servia como um posto de fiscalização. Neste posto, o ouro era pesado, fundido e um quinto do peso já era retirado para a coroa.




No intuito de burlar essa lei, os mineradores mandavam fabricar imagens de santos em madeira oca. Então eles, as enchia com ouro em pó, passando despercebido pela fiscalização.




Daí nós iá vemos o sentido da expressão, os santos não eram aquilo que aparentavam ser. Escondiam algo dendro deles. Eram falsos.!

Pré história ( O crânio de Luzia )

POSTAGEM 56






Entre inúmeras peças abrigadas no Museu Nacional do Rio de Janeiro, destruído por incêndio iniciado na noite de domingo (3/9). O crânio de Luzia e sua reconstituição facial são duas das perdas mais lamentadas por pesquisadores brasileiro. Paulo Knauss, diretor do Museu. Histórico Nacional, também no Rio de Janeiro, classificou a perda de Luzia como “inestimável para todos os interessados em civilização”
Luzia é de inestimável valor cientifico por se tratar do mais antigo fóssil humano já encontrado no Brasil e nas Américas. O Crânio, pertence a uma mulher que viveu há mais de 11 mil anos, foi descoberto em uma gruta da região de Lagoa Santa em Minas Gerais, em 1975, e   é fundamental para se compreender como ocorreu a ocupação do continente americano.

Na verdade, a descoberta de Luzia é o principal problema para os cientistas que defendem a tese de que o Homo Sapiens chegou ao continente cerca de 11,2 mil anos atrás, a partir do Estreito de Bering. Essa Teoria ganhou força depois de artefatos de uma cultura chamada Clóvis serem encontrados em um sítio do Novo México (EUA), no fim da década de 1920. Assim, por muito tempo, acreditou-se que esses norte – americanos constituíram o primeiro povoamento das Américas.

No entanto, com a descoberta de Luzia, a teoria dos “Clovistas” perdeu força, porque, na velocidade com que se deslocava naquela época, seria impossível para o homem chegar tão rapidamente à América do Sul, argumentam pesquisadores que se opõem a essa explicação.

A existência de Luzia, diz, esse grupo, sugere que o Homo Sapiens atravessou o Estreito de Bering antes do povo Clóvis, há cerca de 14 mil ou 15 mil anos, e com o tempo, migrou para o sul. Entre os cientistas que mais colaboraram para o fortalecimento dessa segunda teoria está o biólogo, antropólogo e arqueólogo brasileiro Walter Neves, responsável por batizar Luzia, nome escolhido em referência ao Australopiteco Etiope Lucy, fóssil de humanoide mais antigo já encontrado no mundo. Segundo ele, Luzia e várias outras descobertas, como novos fóssil de humanoide mais antigo já encontrado no mundo. Segundo ele Luzia é Várias outras descobertas, como novos fósseis, objetos e artes rupestres descobertos no Brasil e no Chile, representam um duro golpe na teoria Clovistas.

Uma mulher de 20 anos. Estudos de datação apontaram que o fóssil abrigado no Museu Nacional era uma mulher que estava na faixa dos 20 anos quando morreu, tinha 1.5m de altura e possuía traços negroides, com nariz largo e olhos arredondados. A reconstituição de seu rosto foi feita em 1999, por pesquisadores da Universidade de Manchester, na Inglaterra que usaram como base o crânio.

O fóssil gerou ainda a denominação povo de Luzia que se refere aos primeiros homens e mulheres que habitaram a região arqueológica de Lagoa Santa.

Porém sabe-se, hoje que o grupo ao qual Luzia pertenceu foi apenas um dos vários povos que viveram no lugar em diferentes períodos, vivendo de caça de animais de pequeno e médio portes e da coleta dos recursos vegetais disponíveis na região.

Tudo isso faz que Luzia seja um tesouro não só brasileiro, mas mundial, uma peça – chave da História Humana, avalia Mercedes Okmura, coordenadora do laboratório de Estudos Evolutivo da Universidade de São Paulo (USP). “É uma situação extremamente decepcionante, porque esses materiais não pertencem apenas ao museu, mas à humanidade, Todos perdem, não só o Rio de Janeiro “, afirma. “Acredito que Luzia tenha sido uma das peças mais icônicas perdidas nessa tragédia. Ela faz parte da discussão dos povoamentos das Américas, fez com que discutíssemos mais esse tema e foi uma das maiores fontes de produção cientifica do país”. 

Completa. Correio Bazilienese.

O Brasil concede uma significativa contribuição proveniente de seus diversos sítios arqueológicos. Entre os estados que apresentam antigos vestígios da presença humana podemos destacar primeiramente os estados do Piauí, Minas Gerais e as regiões litorâneas do Centro – Sul do país.
Em são Raimundo Nonato (PI), um grupo de arqueólogos liderados por Niêde Guidon, notificou a presença de facas, machados e fogueiras com cerca de 48 mil anos de existência. Entre as principais conclusões desses estudos, destaca-se a presença de comunidades coletivas que caçavam e utilizavam o fogo para protegerem-se e alimentar-se.

Na região de Lagoa Santa (MG) é o local onde está registrado uma das mais notórias descobertas da arqueologia nacional. Foi ali que se achou o mais antigo fóssil das AMÉRICAS, Trata-se do crânio feminino que existiu há cerca de 11.500anos, Pesquisa desenvolvidas a partir desse fóssil (apelidado de Luzia) abriram portas para novas teorias sobre o processo de ocupação no continente.

Os traços negroides de Luzia levantam a suspeita de uma onda migratória da Oceania, responsável pela ocupação do nosso continente.

Próxima das regiões de rio e no litoral do Brasil existe outro conjunto de vestígios pré – históricos, neste lugares, montes de conchas e esqueletos de peixes conferem a existência de comunidades inteiras que sobreviviam da pesca.

Também conhecidos como povos Sambaquis, essas populações foram usualmente detectadas no Rio de Janeiro, Santa Catarina, Rio Grande do Sul e São Paulo. No ano de 2001, o mais antigo Sambaqui brasileiro foi encontrado em Vale do Ribeira (SP) nas regiões do interior do Brasil também são encontrados riquíssimos sítios arqueológicos os chamados “cemitérios dos índios” são na verdade, vestígios de antigas civilizações do território brasileiro.

Ali encontramos grandes aldeias que realizavam sofisticados rituais funerários. Datados com cerca de mil anos, esses povos possuíam uma cultura bastante diferente das dos Sambaquis.

Ainda na região Amazônica temos relato sobre um outro conjunto de povos pré _ histórico, designado como integrantes da civilização Marajoara, esses povos deixaram interessantes vestígios materiais.




Café com Notícia 19 de Fevereiro 2021

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